Genêro





No Brasil, os estudos que abordam as relações de gênero acompanham os diferentes momentos dos movimentos sociais feministas. A partir da década de setenta a emergência destes movimentos sociais consolidam novas forças políticas  em vários lugares do planeta. Movimentos sociais anticoloniais, étnicos, raciais, homossexuais, ecológicos e de mulheres, para citar os mais expressivos, despontam e modificam lugares e mentalidades.
 As ciências sociais deparam-se com a decomposição dos modelos clássicos e  com a obsolescência  de algumas noções como “classe social” e proclama-se uma crise que, real ou imaginária, questiona teorias, modelos ou paradigmas. E mais do que isso, a emergência de novos atores políticos deslocam e descentram as identidades do sujeito do iluminismo e do sujeito sociológico.
Esses novos movimentos sociais rompem a unidade das conceituações tradicionais e promovem  novas formas de entendimento do mundo. Estes movimentos são uma forma de ação coletiva baseada na solidariedade, que se diferenciam de outros tipos de ação coletiva por que desenvolvem um conflito, rompendo os limites do sistema em que ocorre a ação.