terça-feira, 25 de maio de 2010
Namoro ou Amizade?
Está dúvida é bastante freqüente e mostra que nossa sociedade interligada e globalizada ainda é bastante conservadora com esse assunto. A amizade entre sexos era sinônimo de atração sexual a algumas décadas atrás. Atualmente em filmes, seriados e novelas, o casal hetero está sempre destinado à cama ou ao altar.
Um mal que corrompe era assim que era chamada a amizade entre homens e mulheres até o século 19, a ciência (influenciada pela moral) da época garantia que as moças, criaturas frágeis, próximas de rapazes tenderiam a histeria ou "desvios de comportamento" - apaixonar-se por um, estando prometida para outro, ou, Deus o livre, praticar sexo fora do casamento? Nem pensar! O lugar delas era em casa. Para sair, deveriam estar acompanhadas por pais, irmãos ou marido. As que estudavam frequentavam escolas femininas, e as que trabalhavam o faziam separadas dos homens. Essas mulheres lavavam, costuravam, cozinhavam e é neste cenário, além de indesejada, a amizade era quase impossível.
As coisas começaram a mudar nas décadas seguintes, quando homens e mulheres se tornaram colegas de trabalho. Amizade com pessoas do sexo oposto é um novo fenômeno. À medida que mulheres e homens alcançam maior igualdade de salários, eles estão mais aptos para serem amigos. O equilíbrio gerado pela independência feminina vai além do campo profissional, quando os salários se igualam e o respeito é conquistado diariamente.
A amizade entre homens e mulheres existe e acredite você ainda terá uma.
quinta-feira, 20 de maio de 2010
DST's
domingo, 9 de maio de 2010
Homossexualidade na Escola
Existe o ditado "A escola é nossa segunda casa", não? Mas a realidade dos alunos e a das escolas é mais difícil, variando de lugar para lugar. O preconceito e a desinformação está incrivelmente acentuada nos jovens. As direções de escolas muitas vezes fecham os ouvidos para não participar de conflitos. Em escolas particulares o caso se complica pelo fato de que a imagem da escola deve ser de agrado aos pais, e isto termina muitas vezes na indiferença para não serem tachadas de disseminadoras de homossexualidade ou qualquer outro tabu.Os alunos das escolas possuem também muita dificuldade para tratar deste assunto. Muitos não possuem opinião formada ou possuem informações errôneas. 45% dos entrevistados das escolas já tiveram contato com homossexuais assumidos, e 30% destes são amigos. Desta porcentagem, 90% estão no segundo e terceiro ano do Ensino Médio, fase em que o jovem já está mais esclarecido. 50% dos entrevistados que possuem amigos gays dizem que tinham preconceito, mas deixaram de lado depois que conhecerem alguém pessoalmente.
terça-feira, 4 de maio de 2010
Corpos Turbinados
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Hábitos Sexuais da humanidade
POSIÇÕES
Nada de papai-e-mamãe na Pré-História. Uma imagem encontrada em Ur, na Mesopotâmia, datada de 3200 a.C., mostra a mulher por cima, posição também encontrada em obras de arte da Grécia, do Peru, da China, da Índia e do Japão. Outra imagem “pré-histórica” mostra a mulher sentada com as pernas levantadas para facilitar a penetração do homem. A relação com penetração por trás também aparece com frequência, assim como imagens de sexo oral.
CASAMENTO
No Paleolítico, a Idade da Pedra Lascada, os machos dominantes se casavam com várias mulheres, seguindo o comportamento de animais polígamos, como bisão e veado. Já no Neolítico, a Idade da Pedra Polida, a monogamia passa a ser predominante. Nessa época, os homens passaram a domesticar animais. Observando o estilo de vida dos bichos e o papel do macho na procriação, os homens passaram à monogamia.
MASTURBAÇÃO
Não faltam exemplos da prática do sexo solitário na Pré-História: há de estátuas a bastões fálicos talhados em madeira ou em pedra. Uma das estátuas, de Malta, mostra uma mulher se masturbando de pernas abertas por volta de 4000 a.C. Outra retrata um homem sentado descabelando o palhaço em 5000 a.C.
CIÊNCIA
Os homens usam plantas medicinais há pelo menos 40 mil anos. Não há provas diretas, mas arqueólogos desconfiam que plantas do gênero Aneilema fossem usadas para evitar a gravidez, enquanto a borragem provavelmente já era usada para amenizar os sintomas da tensão pré-menstrual nas mulheres e como afrodisíaco para os homens.
HOMOSSEXUALIDADE
Pesquisadores apontam que a atividade homossexual masculina e feminina é comum em mais de 200 espécies de mamíferos, aves, répteis, anfíbios, peixes e insetos, o que poderia indicar que também era praticada pelos homens "pré-históricos". Entre os grandes macacos, como chimpanzés e gorilas, também rola sexo entre animais do mesmo gênero.
ZOOFILIA
A relação do homem pré-histórico com os animais era bem próxima – até demais! Há uma pintura rupestre de cerca de 3000 a.C., em Val Camonica, na Itália, que mostra um homem copulando com um asno! Já na Sibéria aparecem imagens de homens copulando com alces – em uma das pinturas, o homem está usando esquis nos pés enquanto transa com o bicho.
MULHER MELANCIA ANCESTRAL
Os homens faziam estátuas eróticas que podem ser consideradas ancestrais da pornografia. A mais famosa é conhecida como Vênus de Willendorf: uma mulher de nádegas e peitos grandes com traços de corante vermelho, encontrada em uma região com traços de ocupação de até 40 mil anos atrás. Naquela época, a Europa vivia a Era Glacial, e as mulheres gordinhas teriam maior potencial de resistência, e por isso podem ter o padrão de beleza feminino da vez.
PAQUERA
Na hora da paquera, o homem pré-histórico já tinha à disposição cosméticos feitos de plantas, como a hena, usada nos cabelos. Sabe-se que extratos de beladona eram usados para dilatar as pupilas e, assim, chamar mais a atenção. Havia ainda pigmentos avermelhados, que destacavam partes da pele, e jóias feitas de pedras, madeira ou dentes de animais.
CORPO A CORPO
quarta-feira, 14 de abril de 2010
A “Pré – História” do Sexo
Particularmente eu não gosto de utilizar esse termo “Pré – História” por isso mesmo necessito explicá-lo. Do ponto de vista formal, a expressão “pré-história” designa tudo que houve antes da história humana se desenrolar. Na prática, esse mesmo termo abarca o período que vai desde o surgimento da vida da Terra, a evolução da espécie humana, indo até o aparecimento da escrita. Para saber mais: TAYLOR, Timothy – A Pré – História do Sexo: Quatro Milhões de Anos de Cultura Sexual.
Dessa forma, percebemos uma curiosa contradição: como o termo pré-história é utilizado para se definir um tempo em que os seres humanos já existiam na Terra? Para compreender essa contradição, devemos conhecer quem foram os responsáveis pela existência do padrão que convenciona o período pré-histórico. Tal concepção apareceu precisamente junto aos historiadores positivistas do século XIX, que acreditavam que o estudo do passado só era possível por meio de documentos escritos. Dessa forma, julgavam que a compreensão do passado “pré - histórico” não poderia se sustentar em bases verdadeiras.
Atualmente, esse tipo de compreensão acabou perdendo espaço para outras formas de recuperação do passado. Muitos historiadores passaram a ver que as fontes que documentam o passado não se resumem aos documentos escritos. As manifestações artísticas, a oralidade, a cultura material e outros vestígios podem se entregar no entendimento do passado. Com isso, o mundo pré-histórico deixou de ser visto como um tempo “destituído de história”.
Então como essas pessoas exerciam a sua sexualidade?
Estudos feitos por arqueólogos baseados em objetos como estátuas e pinturas rupestres indicam que os homens e mulheres “pré – históricos” já distinguiam o sexo por prazer do sexo para reprodução, utilizavam cosméticos naturais para ajudar na paquera, faziam sexo em diversas posições e usavam métodos contraceptivos.
Em seu livro A Pré – História do Sexo o arqueólogo Timothy Taylor afirma que a “Arte pré-histórica, grande parte da qual tem conteúdo sexual explícito, obviamente revela coisas sobre as quais as pessoas pensavam, mas não pode refletir por completo o que realmente faziam”.
O que é Sexualidade? E por que estudá-la?
O que é Sexualidade?
Então por que estudar a sexualidade?
A preocupação com temáticas até então consideradas irrelevantes vem despertando, a partir das duas últimas décadas, um interesse cada vez maior por parte dos historiadores. Tais mudanças se devem, aos novos rumos abertos pela historia social e pela historia das mentalidades. Dentro desta profunda diversidade de temas o estudo da sexualidade afirma-se, cada vez mais, como um objeto fundamental na busca da compreensão dos possíveis significados das relações humanas, consideradas nos seus mais variados e complexos sentidos.
A repercussão nos meios acadêmicos do movimento feminista e do movimento gay, organizados e consolidados nas sociedades contemporâneas a partir de fins dos anos 60 e inícios dos 70, pode ser apontada como um dos aspectos responsáveis pelo fato de que boa parte das reflexões em torno do discurso sobre o sexo, bem como das vivencias e das praticas sexuais, foi produzida nos âmbitos da história da mulher e da história da homossexualidade.
Assim, as investigações históricas buscam contribuir no sentido de se pensar os significados mais profundos e complexos da sexualidade humana em diferentes sociedades no mundo contemporâneo.
Para saber mais:
FOUCAULT, Michel - História da Sexualidade Vol. 1: A Vontade de Saber
FOUCAULT, Michel - História da Sexualidade Vol. 2: O Uso dos Prazeres
FOUCAULT, Michel – História da Sexualidade Vol. 3: O Cuidado de Si
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Objetivo do Blog
Estudar as manifestações da sexualidade humana através da história. Sendo assim, será abordada a sexualidade no mundo contemporâneo, tanto no ocidente quanto no oriente.
Objetivos específicos:
· Debater a importância do respeito pelo corpo (o próprio e o do outro).
· Refletir sobre diferenças de gênero, orientações sexuais e relacionamentos.
· Construir pontos de vista sobre gravidez, métodos anticoncepcionais e doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).
· Discutir sobre a importância de uma vida sexual responsável.